quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rio? São Paulo? Reflexão da Vida.

Hoje, o Rio de Janeiro é um grande contraste de beleza e violência. Um retrato triste de uma briga entre civis que parecem soldados do alto comando e soldados do alto comando que parecem meros civis. E no meio desse fogo cruzado estão os inocentes moradores de algumas comunidades. Mas seria esse um problema só do Rio ou um melancólico retrato das grandes metrópoles brasileiras?
Em São Paulo a violência não está nos morros, mas sim em favelas, viadutos, trânsitos, relações pessoais... Opa "relações pessoais?". Pois é. É assim que vejo o maior problema das grandes cidades, principamente na terra da garoa, com relação a violência gratuita e deliberada que nos crescem ao olhos.
É visível todos os dias, nas páginas dos jornais ou em canais de televisão, pelo menos um caso de uma ação desenfreada de alguém ou de algum grupo de delinquentes acabando com a vida de uma ou várias pessoas e suas respectivas famílias. E os motivos? Na maioria das vezes banais. Pessoas tirando a vida de outras por ciúmes; dívidas pessoais; propinas; falta de paciência; acúmulo de raiva; falta de escrúpulos.
Não há razão plausível para nenhum crime. Aliás tanto não há razão, como não há justificativa (pobreza, raiva, infância).
Notório é sim que se perdeu o valor da vida humana. Pessoas se matam, se ferem, se prejudicam, como se fossem simples animais silvestres em uma selva de pedras.
Como é possível uma pessoa colocar a cabeça no travesseiro tranquila e dormir depois de ter cometido algo contra a vida alheia? E quem sofreu algo? Enquanto isso deveriam refletir o valor da sua própria vida, o valor da oportunidade que um SER SUPERIOR lhes deu de vir ao mundo. Refletir qual o sentido de você estar no corpo que está, na família que lhe foi dada, nas dificuldades que lhe foram apresentadas. Foram por acaso? Não seria melhor tentar superá-las dignamente? Agradecer diariamente? Pensar em quais as consequências de seus atos após a temida e inevitável "passagem"? Essa que deve ocorrer naturalmente, sem a intervenção dos homens.
Concluindo o raciocínio: não levar a amargura, o rancor, a falta de esperança ou o excesso de confiança ao extremo e nem por muito tempo e pensar no próximo como um ser realmente semelhante, no meu ver, é a solução para um mundo mais pacifista e harmônico.

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