segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fim do Romântismo. Por que?

Claramente, hoje nota-se uma banalização de algumas atitudes, de algumas iniciativas e alguns modos de pensar, até na arte da conquista. Pode parecer uma ideia um pouco saudozista, mas que não se confirma porque, apesar de quando já nascido visualizava o inverso, todavia é uma ideia de minha criação que preso e que não me faz conceber ou entender algumas situações que noto ao meu redor.
Há hoje, em várias partes do Brasil e até do mundo, uma banalização e até uma certa repulsa ao romântismo. Foi-se o tempo em que garotos certinhos, de boa educação, família e estudos eram os preferidos da maioria das garotas. Aqueles que eram os homens de arrancar suspiros de qualquer garota em meados dos anos 60, 70, 80 e início dos 90, acabaram sendo sufocados pelos marombados, metidos a malandro vestidos com a roupa da moda e, sobretudo, de boa lábia.
A origem de tal fenômeno é desconhecida, mas é inegável que tal inversão de valores foi crescendo, paulatinamente, com a liberação feminina e o crescimento de ideias ou segmentos que deram suporte a equiparação da mulher com o homem. Essas, por sua vez, libertaram-se, na grande maioria, do paradigma da boa conduta masculina e acabaram por adotar como homens ideais os mais fortes de fisíco e popularidade, deixando um pouco à margem aqueles que seriam mais dotados de respeito e etiqueta para com elas.
Alguns paradigmas quebrados pelo cinema norte americano, outros por segmentos musicais ou literários e aos poucos chegamos à situação de hoje onde: se é famoso, tem dinheiro ou é popular entra no padrão de lindo. Se é tímido, romântico e/ou pobre, pode até ter boa aparência, mas tem de suar muito para ser desejável.
Vejam bem, que não fala-se em hipótese alguma da totalidade das mulheres (aliás longe disso), mas de uma grande maioria é inegável.
Querer que se regrida no tempo também é pura hipocrisia, mas esse conflito de ideias pode ser quebrado e tanto homens quanto mulheres serem tratados em igualdade de condição, respeitando o gosto e o jeito de cada um; não olhando-se principalmente para a força física ou bancária, nem para as próteses siliconadas ou belas tatuagens, mas sim para o caráter, a dignidade e para as verdadeiras intenções de um relacionamento.
Pode ser esse um caminho para a diminuição de brigas, desentendimentos, divórcios e o grande impulso para relações mais estáveis, duradouras e harmônicas. Todavia, entender porque o rom ântismo naufragou para alguns, chegando sofrer até com gozações ou preconceitos é de difícil entedimento, mas de fácil notariedade.

Um comentário:

Rubia Lima disse...

Sou obrigada a concordar com cada palavra, porém ainda eistem, mesmo que raros românticos assumidos, ou aqueles que apenas são tímidos em admitirem, que se revelassem seu modo de ser conquistariam qualquer garota ao seu modo.